Em que sentido(s) é radical o Behaviorismo Radical?

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Kester Carrara
Bruno Angelo Strapasson
Bruno Angelo Strapasson

Abstract

O uso do adjetivo radical para identificar a variedade de behaviorismo proposta por Skinner é corrente nos dias atuais. Entretanto, historicamente, esse qualificador não foi exclusivamente aplicado à proposta skinneriana e seu caráter polissêmico tende a gerar incorreções na interpretação do que caracteriza o Behaviorismo Radical de Skinner. Este artigo pretende esclarecer o sentido mais apropriado de radical quando aplicado ao behaviorismo de Skinner por meio de quatro atividades articuladas: (1) a recuperação das origens etimológicas da palavra radical e seus diferentes significados em Língua Portuguesa, Língua Espanhola e Língua Inglesa; (2) uma reconstrução e análise evolutiva de um cenário histórico que culminou no uso do termo no contexto behaviorista; (3) uma análise das principais acepções de radical quando associadas ao behaviorismo; (4) um exame dos sentidos em que é coerente a adoção do termo radical associado ao behaviorismo e das implicações correntes e futuras para o Behaviorismo Radical e a Análise do Comportamento no contexto científico.

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Carrara, K., Strapasson, B. A., & Strapasson, B. A. (2015). Em que sentido(s) é radical o Behaviorismo Radical?. Acta Comportamentalia, 22(1). https://doi.org/10.32870/ac.v22i1.48854
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