Análise do Comportamento e Terapia de Reorientação Sexual: Resgatando um Debate
DOI:
https://doi.org/10.32870/ac.v32i4.88490Palabras clave:
Homossexualidade, terapia comportamental, ética, valores, política, ciênciaResumen
Nos anos 1970, a Análise do Comportamento foi palco de polêmicas envolvendo a violação de direitos. Ativistas opuseram-se, tanto a patologização da homossexualidade, como ao uso da modificação do comportamento para a reorientação sexual. Apesar de alguns estudos terem investigado a participação de analistas do comportamento nessas terapias, pouca ênfase foi dada àqueles que se opuseram a elas. Considerando este fato, o objetivo deste artigo foi resgatar um debate crítico sobre as terapias de reorientação sexual protagonizado por algum analista do comportamento na década de 1970. Foi desenvolvida uma pesquisa histórica, que buscou artigos críticos de um analista do comportamento no relatório da American Psychological Association sobre procedimentos de reorientação sexual publicados entre os anos de 1960 a 2007. Foram identificados trabalhos de G. C. Davison, bem como réplicas a eles, configurando um debate ocorrido entre 1973 e 1978. A análise das fontes revelou que as críticas de Davison foram, inicialmente, teórico-metodológicas, mas, posteriormente, centraram-se em aspectos éticopolíticos. As réplicas caracterizaram-se pela defesa da neutralidade científica e da voluntariedade do paciente como critério para a oferta de procedimentos de reorientação sexual. Conclui-se que essa história não deve ser esquecida, sob a pena da área repetir os mesmos erros do passado.
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