Controle face a face como tese política: Um mapeamento em obras de B. F. Skinner
DOI:
https://doi.org/10.32870/ac.v30i4.83983Palabras clave:
controle face a face, agências controladoras, controle social, B. F. Skinner, políticaResumen
Na obra de Skinner a noção de controle face a face aparece como uma tese política quando é apresentada como alternativa ao controle institucional. O objetivo deste artigo é analisar como essa noção foi empregado ao longo da obra skinneriana, avaliando as potencialidades e limites dessa proposta política. Para tanto, foram examinados treze textos em que Skinner empregou o termo ‘face to face’ como
forma específica de controle social. As análises mostraram que, reiteradamente, a noção de controle face a face aparece como oposição ao controle promovido por agências, no qual predominam regras. No material analisado, Walden Two apareceu como exemplo de sociedade ordenada pelo controle face a face, embora a expressão ‘face to face’ não tenha sido encontrada no livro de 1948. A defesa do
controle face a face aproxima Skinner do anarquismo, o que foi reconhecido pelo próprio autor. O tamanho do grupo e o desequilíbrio em relações de poder foram mencionados por Skinner como limitações para o controle face a face. Conclui-se que: i) quando se toma Walden Two como exemplo, as aproximações com o anarquismo são problemáticas; ii) a viabilidade do controle face a face como proposta
política transformadora é questionável.
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