O comportamento é determinado? O que pensam os analistas do comportamento brasileiros

Autores/as

  • Milena Sayuri Tarui Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Vinícius Conrado Farias Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Alexandre Dittrich Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Bruno Angelo Strapasson Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.32870/ac.v30i2.82677

Palabras clave:

determinismo, indeterminismo, probabilidade, livre arbítrio, behaviorismo radical, Brasil.

Resumen

A literatura especializada sugere que os behavioristas radicais tendem, em sua maioria, a identificar esta filosofia como determinista – embora alguns behavioristas radicais defendam uma postura indeterminista como mais coerente e vantajosa. Essa literatura, porém, não representa necessariamente o posicionamento da comunidade mais ampla de profissionais que se identificam com o Behaviorismo Radical e a Análise do Comportamento. O presente estudo buscou caracterizar o posicionamento desta comunidade em relação ao determinismo aplicado ao comportamento. Por meio de um formulário online, analisamos o grau de concordância de uma amostra de profissionais brasileiros que se identificaram como behavioristas radicais e analistas do comportamento (n=250) em relação a três enunciados sobre o determinismo. A análise dos resultados sugere (1) uma clara tendência favorável ao determinismo (diferenciando esta comunidade do público leigo, que tende a rejeitar o determinismo); (2) uma distribuição relativamente uniforme de posicionamentos sobre as funções do conceito de probabilidade (apenas epistemológica ou também ontológica), com uma discreta tendência em direção à função apenas epistemológica; (3) uma concordância expressiva sobre a relevância do posicionamento sobre a questão da determinação ou indeterminação do comportamento para a prática dos analistas do comportamento.

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Publicado

mayo de 2022

Cómo citar

Sayuri Tarui, M., Conrado Farias, V., Dittrich, A., & Strapasson, B. A. (2022). O comportamento é determinado? O que pensam os analistas do comportamento brasileiros. Acta Comportamentalia, 30(2). https://doi.org/10.32870/ac.v30i2.82677

Número

Sección

Artículos

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