Homens: Parte do Problema ou da Solução? Behaviorismo, Política e Masculinidades
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Resumen
A expansão de movimentos sociais voltados a questões de gênero impulsionou indagações concernentes à suposta naturalidade de comportamentos culturalmente atribuídos a homens e mulheres. Corroborando estes movimentos, estudos sobre masculinidades têm buscado elaborar explicações sobre a diversidade inerente à categoria “homem”. As diversas possibilidades de ser homem conferem pluralidade às masculinidades, entendidas como configurações de práticas que estabelecem entre si relações hierárquicas. Nesta hierarquia, a masculinidade hegemônica é dominante, representando o tipo de masculinidade socialmente mais admirado, sobretudo pelos homens, o qual, atualmente, contempla comportamentos rígidos e potencialmente danosos para homens e mulheres – porém sempre passíveis de transformação. Para que sejam efetivas, estas transformações demandam a elaboração de políticas de masculinidades comprometidas com a justiça social. Assim, objetivou-se discutir possíveis caminhos para a elaboração e fortalecimento de políticas de masculinidades direcionadas à justiça social em termos analítico-comportamentais, considerando que a Análise do Comportamento tem se mostrado cada vez mais alinhada com estudos socialmente relevantes. Por meio dos conceitos de planejamento cultural, autocontrole, controle ético, contracontrole e controle face a face, concluiu-se que os homens, ao exercerem papel significativo na produção e perpetuação de práticas de masculinidades nocivas, devem ser tratados não apenas como parte do problema, mas, sobretudo, como parte da solução.
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