Contingências da história de vida de professoras na formação de atitudes sociais relativas à educação inclusiva

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Cassiana Stersa Versoza-Carvalhal
Camila Muchon de Melo
Silvia Aparecida Fornazari

Abstract

A atitude social em relação à inclusão, assim como qualquer comportamento, é entendida pela Análise do Comportamento como produto de uma história de contingências. Estudos apontam divergências quanto aos efeitos da experiência com alunos incluídos e as atitudes em relação à inclusão. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi identifiar no relato verbal de professoras acerca de suas experiências com alunos com necessidades educacionais especiais (NEE), possíveis variáveis das quais as atitudes sociais dessas em relação à inclusão podem ser função. Foram entrevistadas oito professoras que lecionavam em turmas com alunos com NEE, cujas falas foram categorizadas com o objetivo de identifiar possíveis variáveis das quais suas atitudes são função. Falas a favor da inclusão foram identifiadas nas entrevistas das professoras que descreviam uma boa interação com os alunos, identifiando avanços na aprendizagem. Por outro lado, as professoras que não fiavam sob controle de mudanças sutis em relação à aprendizagem dos alunos e descreviam a interação como ruim foram menos favoráveis à inclusão. Conclui-se que mais importante do que as variáveis identifiadas em alguns estudos correlacionais, são as contingências que se estabelecem na história de cada professor, de forma que contatos aversivos contribuem para a formação de uma atitude desfavorável à inclusão, enquanto que contatos reforçadores contribuem para uma atitude mais favorável à inclusão.

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How to Cite
Versoza-Carvalhal, C. S., Muchon de Melo, C., & Fornazari, S. A. (2017). Contingências da história de vida de professoras na formação de atitudes sociais relativas à educação inclusiva. Acta Comportamentalia, 25(2). https://doi.org/10.32870/ac.v25i2.60156
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Articles