Uma Análise das Menções de B. F. Skinner ao Gênero Feminino
DOI:
https://doi.org/10.32870/ac.v33i2.88583Palabras clave:
Skinner, mulheres, gênero, análise do comportamento, estereótiposResumen
A identificação de desigualdades, estereótipos e vieses de gênero tem sido objeto de investigação de diferentes pesquisas na Análise do Comportamento. Considerando que as traduções para o português de livros de B. F. Skinner, o principal proponente dessa teoria, são utilizados como referência para a formação de analistas do comportamento no Brasil, o objetivo desta pesquisa foi avaliar as menções de Skinner às mulheres, a fim de verificar a presença de vieses e estereótipos de gênero. Para tanto foi realizado um estudo teórico cujas fontes foram sete libros de Skinner traduzidos para o português. Foram identificados e categorizados 130 trechos dos livros que faziam menção ao termo mulher e correlatos. Os resultados foram agrupados em (1) declarações que apresentavam vieses de gênero, as quais corresponderam a 51,1% do total; (2) menções antitéticas a estereótipos sexistas sobre mulheres, equivalendo a 6,9% dos trechos; e (3) trechos que não apresentavam vieses de gênero, perfazendo 42,0% do material selecionado. Embora não tenhamos condições de perscrutar as variáveis que controlaram o comportamento verbal de Skinner ao mencionar as mulheres, é possível discutir as implicações de tais menções, uma vez que o uso de estereótipos de gênero pode contribuir com a manutenção de concepções essencialistas sobre a mulher.
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