Participação das mulheres em atividades acadêmicocientíficas de Análise do Comportamento no Brasil

Autores/as

  • Carolina Laurenti Universidade Estadual de Maringá y Universidade Federal do Paraná
  • Letícia Stephane de Jesus Universidade Estadual de Maringá y Universidade Federal do Paraná
  • Larissa Nazario Nogueira Universidade Estadual de Maringá y Universidade Federal do Paraná
  • Sarah Corrêa de Sales Universidade Estadual de Maringá y Universidade Federal do Paraná
  • Isabelle Wunsche Risolia Universidade Estadual de Maringá y Universidade Federal do Paraná
  • Bruno Angelo Strapasson Universidade Estadual de Maringá y Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.32870/ac.v27i2.69863

Palabras clave:

Ciência, gênero, Análise do Comportamento, desigualdade, política científica.

Resumen

O objetivo deste estudo foi avaliar a participação de mulheres na Análise do Comportamento no Brasil, por meio do exame de diferentes categorias representativas da carreira e produção acadêmicas: 1) egressos de programas de pós-graduação stricto sensu em Análise do Comportamento, 2) publicações em periódicos da área, 3) docência em programa de pós-graduação stricto sensu, 4) editoria em revistas científicas da área e 5) bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq. Os resultados sugerem que a participação feminina diminui com o aumento da seletividade da posição. O percentual de mais de 70% de mulheres formadas nos programas de pós-graduação stricto sensu em Análise do Comportamento não é mantido quando se avança para autoria de artigos em periódicos científicos (60%), docência (51,20%), editoria de periódicos científicos (39,02%) e bolsas de produtividade em pesquisa (32%). Mesmo que a desigualdade entre os gêneros não seja a única explicação para os achados, a hipótese de “teto de vidro” não pode ser, de antemão, rejeitada diante dos dados obtidos. Em vista disso, destaca-se a importância de se implementar uma política científica de identificação de contingências discriminatórias entre os gêneros no ambiente acadêmico-científico, de modo que assimetrias pautadas na desigualdade entre homens e mulheres não sejam perpetuadas.

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Publicado

mayo de 2019

Cómo citar

Laurenti, C., Stephane de Jesus, L., Nazario Nogueira, L., Corrêa de Sales, S., Wunsche Risolia, I., & Angelo Strapasson, B. (2019). Participação das mulheres em atividades acadêmicocientíficas de Análise do Comportamento no Brasil. Acta Comportamentalia, 27(2). https://doi.org/10.32870/ac.v27i2.69863

Número

Sección

Artículos