Podemos prescindir de controle aversivo na intervenção analítico-comportamental ao autismo?

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Tatiana Evandro Monteiro Martins
Romariz da Silva Barros

Abstract

A intervenção analítico-comportamental ao autismo, de forma geral, enfoca duas frentes: o desenvolvimento dos repertórios que estão em déficit e a redução de excessos comportamentais. O uso de controle aversivo neste tipo de intervenção é relativamente pacífico nos casos em que o excessivo comportamento autolesivo e/ou agressivo da criança oferece risco proporcionalmente maior que o da exposição à estimulação aversiva programada. No presente estudo, é proposta uma discussão sobre diversos outros (e menos extremos) pontos de contato entre contingências aversivas e a intervenção analítico-comportamental ao autismo, com um enfoque maior no uso de punição. Muito do conhecimento disponível atualmente sobre punição, por exemplo, decorre de pesquisas básicas com choque elétrico como estímulo aversivo. O uso de formas moderadas de controle aversivo é relativamente frequente sob a identificação de termos como “time-out” ou reforçamento diferencial de outros comportamentos (DRO), tanto quanto o é em procedimentos de bloqueio de estereotipias, de comportamento agressivo ou auto lesivo. Pesquisa aplicada sobre o tema lançaria luz sobre uma possível controvérsia sobre o uso de controle aversivo na intervenção.

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How to Cite
Monteiro Martins, T. E., & da Silva Barros, R. (2017). Podemos prescindir de controle aversivo na intervenção analítico-comportamental ao autismo?. Acta Comportamentalia, 25(1). https://doi.org/10.32870/ac.v25i1.58804
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