Efeitos da Punição com Jato de Ar Quente (JAQ) Durante a Extinção e Recondicionamento do Responder

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Yslaíne Lopes Silva
Marcus Bentes de Carvalho-Neto
Paulo Sérgio Dillon Soares-Filho

Resumen

Com base na pergunta “Qual o efeito da punição com jato de ar quente na taxa da resposta durante sessões de extinção e na reaquisição do operante previamente punido?”, o presente estudo buscou identificar em quais momentos a supressão seria transitória ou permanente. Foram utilizados 12 ratos machos Wistar (Rattus norvegicus). Os sujeitos foram submetidos a sessões de reforçamento (Fase 1); extinção (Fase 2), nas quais metade dos sujeitos foi exposta à punição em FI 30 s (15 minutos) na primeira sessão (grupo Ext+JAQ) e a outra metade passou apenas por extinção (grupo Ext); e sessões de recondicionamento iguais a Fase 1 (Fase 3). Como resultado, ambos os grupos diminuíram a taxa de respostas na Fase 2, porém, durante a sessão de punição, o grupo Ext+JAQ apresentou maior supressão da resposta, em comparação com a linha de base, que o grupo Ext. Após a retirada do JAQ na Fase 2, os sujeitos do grupo Ext+JAQ apresentaram recuperação da resposta, mas o percentual acumulado das respostas emitidas foi menor para o grupo punido. Na Fase 3, os sujeitos de ambos os grupos aumentaram a taxa de resposta, não havendo diferenças significativas entre eles. Os dados sugerem que a intensidade do JAQ, nesse contexto, pode ser considerada leve ou moderada e,
dependendo da ocasião da medida e da métrica adotada, a durabilidade da supressão oscila entre efeitos breves e efeitos permanentes.

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Cómo citar
Silva, Y. L., Carvalho-Neto, M. B. de, & Soares-Filho, P. S. D. (2024). Efeitos da Punição com Jato de Ar Quente (JAQ) Durante a Extinção e Recondicionamento do Responder. Acta Comportamentalia, 32(3), 381–400. https://doi.org/10.32870/ac.v32i3.88363
Sección
Artículos