Preconceito racial: viés na mensuração de atitudes produzido por controle de estímulos

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Michelli Carrijo Cameoka
Márcio Borges Moreira

Resumen

No paradigma da equivalência de estímulos, tem-se entendido preconceito como uma atitude expressa em relações entre características físicas de pessoas e adjetivos, mas estudos que buscam reorganizar classes de equivalência vêm tendo resultados mistos. Este trabalho estudou o efeito de características de faces de homens Brancos e Negros sobre a avaliação dessas faces e se a seleção de estímulos pode enviesar a mensuração. Em 3 estudos com universitários, os participantes avaliaram fotos de homens Brancos e Negros usando uma escala tipo Likert como a de Dixon e Lemke (2007): Estudo 1, com expressões faciais neutras; Estudo 2, discretamente sorridentes; e Estudo 3, com fotos de Brancos com avaliações mais altas e de Negros com avaliações mais baixas nos Estudos 1 e 2. A diferença entre as médias dos 2 grupos de faces foi estatisticamente significativa nos Estudos 1 e 2, mas não no 3, e o aumento na média das faces do Estudo 1 para o 2 foi significativa. Os resultados sugerem que se pesquise em mais detalhe a influência de diferentes características de faces humanas sobre comportamento de avaliar no contexto de pesquisas sobre atitudes raciais, especialmente em estudos baseados no paradigma de equivalência de estímulos.

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Cómo citar
Carrijo Cameoka, M., & Borges Moreira, M. (2021). Preconceito racial: viés na mensuração de atitudes produzido por controle de estímulos. Acta Comportamentalia, 29(1). https://doi.org/10.32870/ac.v29i1.78782
Sección
Artículos

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