O teste ABLA e suas implicações para o ensino de pessoas com autismo e distúrbios do desenvolvimento

Autores/as

  • André Augusto Borges Varella Universidade Católica Dom Bosco Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Comportamento, Cognição e Ensino
  • Deisy das Graças de Souza Universidade Federal de São Carlos Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Comportamento, Cognição e Ensino
  • W. Larry Williams Universidade de Nevada

DOI:

https://doi.org/10.32870/ac.v25i1.58800

Palabras clave:

Teste ABLA-R, avaliação comportamental, aprendizagem discriminativa, autismo, distúrbio do desenvolvimento

Resumen

Avaliar repertórios é uma etapa importante no planejamento de intervenções analítico-comportamentais para indivíduos com autismo e distúrbios do desenvolvimento. Medidas comportamentais preditivas da probabilidade em aprender determinados repertórios (com maior facilidade ou dificuldade) podem ser úteis na definição de objetivos e procedimentos de ensino para estas populações. O teste ABLA-R (Assessment of Basic Learning Abilities - Revised) avalia a aprendizagem de seis tarefas, denominadas níveis, que requerem aprendizagem de uma resposta motora (Nível 1), discriminação de posição (Nível 2), discriminação visual simples (Nível 3), discriminação condicional visual-visual (Nível 4), discriminação visual-visual arbitrária (Nível 5) e discriminação condicional auditivo-visual (Nível 6). Este artigo tem por objetivo caracterizar o teste ABLA-R, revisar os estudos sobre seu potencial preditivo e discutir suas implicações práticas. Os estudos revisados sugerem que o teste apresenta bom potencial preditivo de aprendizagem de tarefas que envolvem os mesmos tipos de discriminações por ele avaliados. Os resultados do ABLA-R podem ser úteis em contextos de aplicação quando profissionais ou pesquisadores necessitam selecionar comportamentos-alvo e/ou procedimentos de ensino. Entretanto, enquanto avaliação de repertórios básicos de aprendizagem, o ABLA-R apresenta importantes limitações, caracterizando-se como uma avaliação (de repertórios discriminativos) mais apropriada para indivíduos de baixo funcionamento e com repertórios verbais incipientes.

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Publicado

27 de marzo de 2017

Cómo citar

Borges Varella, A. A., das Graças de Souza, D., & Williams, W. L. (2017). O teste ABLA e suas implicações para o ensino de pessoas com autismo e distúrbios do desenvolvimento. Acta Comportamentalia, 25(1). https://doi.org/10.32870/ac.v25i1.58800

Número

Sección

Artículos

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