Simetrias e assimetrias entre reforçamento e punição: Uma proposta taxonômica

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Marcus Bentes de Carvalho Neto
Paulo César Morales Mayer
Pedro Araújo Ferreira

Resumen

Historicamente, reforçamento e punição formariam a base explicativa da aprendizagem operante. Seriam os “efeitos” fundamentais descritos originalmente por Thorndike. Posteriormente, Thorndike reformula sua proposição inicial e passa a defender o reforçamento como único processo básico. Mais recentemente, já utilizando a terminologia operante, Skinner e Sidman adotaram essa mesma perspectiva, conhecida como assimétrica. Especialmente a partir dos anos 1960 com os trabalhos de Azrin e Holz, defensores da simetria, estabeleceu-se um debate explícito entre as duas teorias explicativas. Após o exame da literatura, observou-se que há pelo menos dois tipos diferentes de dicotomias: Simetria/Assimetria de Mecanismos Explicativos (Tipo 1) e Simetria/Assimetria da Durabilidade dos Efeitos (Tipo 2). Há evidências experimentais favoráveis à simetria entre reforçamento e punição no Tipo 2; Já em relação ao Tipo 1, há evidências experimentais favoráveis tanto à assimetria quanto à simetria entre reforçamento e punição, dependendo do critério a ser adotado (fontes de controle ou classes controladas). Poder-se-ia argumentar que existiriam dois diferentes mecanismos causais capazes de explicar a supressão: um direto (através da consequenciação) e outro indireto (através da produção de respostas concorrentes). Acredita-se que as distinções aqui propostas poderiam ajudar a tornar mais claras as sutilezas terminológicas do debate.

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Detalles del artículo

Cómo citar
de Carvalho Neto, M. B., Morales Mayer, P. C., & Araújo Ferreira, P. (2017). Simetrias e assimetrias entre reforçamento e punição: Uma proposta taxonômica. Acta Comportamentalia, 25(1). https://doi.org/10.32870/ac.v25i1.58802
Sección
Artículos