Instâncias da relação terapêutica medidas a partir de um instrumento de categorização
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Abstract
A relação terapêutica começou a ser evidenciada pela análise do comportamento quando se percebeu quepropiciava - facilitava mudanças clínicas relevantes nos clientes, discutindo-se ser uma condição essencialpara a adesão e sucesso do tratamento. A literatura da área apresenta que o padrão e a qualidade da relaçãoterapêutica se estabelece, principalmente, nas entrevistas iniciais do tratamento. Com a justificativade auxiliar os terapeutas em formação a se prepararem para o início da prática clínica, a presente pesquisabuscou descrever, em termos de freqüência, quais são os comportamentos verbais vocais do clientee do terapeuta mais comuns no início da terapia analítico-comportamental. Três sessões iniciais de duasdíades terapeuta-cliente (terapeutas iniciantes) foram transcritas e categorizadas por meio das categoriasverbais vocais dos terapeutas e dos clientes a partir do sistema multidimensional para a categorização decomportamentos na relação terapêutica. Observou-se que os terapeutas analisados predominantemente facilitaramo relato dos clientes, e o segundo tipo de intervenção mais utilizado foi “solicitar relatos”; já osclientes predominantemente relataram eventos. Alguns aspectos parecem estar relacionados com o iníciodo tratamento, como a ‘solicitação de relatos’ fazer parte da coleta de dados e a ausência da categoria‘reprovação de ações ou relatos do cliente’, ser próprio de uma audiência não punitiva. Alguns aspectosparecem relacionados com a relação terapeuta – cliente, por exemplo, a categoria dos clientes em ‘relatarrelações entre eventos’ parece aumentar de frequência quando o terapeuta aumentou a frequência dacategoria ‘solicitar reflexão’. Considerando o objetivo descritivo do presente estudo, sugerem-se maispesquisas sobre o tema para facilitar uma análise maior sobre aspectos referentes à relação terapêutica.
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Peron, F., & Lopes Lubi, A. P. (2012). Instâncias da relação terapêutica medidas a partir de um instrumento de categorização. Acta Comportamentalia, 20(1). https://doi.org/10.32870/ac.v20i1.32957
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