Pode Skinner Resolver o Problema da Consciência?
DOI:
https://doi.org/10.32870/ac.v31i3.86450Palabras clave:
Autoconhecimento, Behaviorismo, Consciência, Eventos Privados, TatoResumen
Trata-se de utilizar, tanto da noção explícita de B. F. Skinner de consciência como autoconhecimento descritivo, quanto das extensões encontradas implicitamente em sua obra de consciência como autoconhecimento por contato e comportamento do ponto de vista do organismo que se comporta, para avaliar se essas formulações são capazes de oferecer uma resposta ao que ficou conhecido como “problema difícil da consciência”.Perguntamo-nos, nesse sentido: como a consciência surge de um estofo físico? Chega-se à conclusão de que o comportamento do ponto de vista do organismo que se comporta só pode ser isolado no que é possível chamar de consciência fenomênica através do desenvolvimento de auto-tatos abstratos de eventos privados sendo, portanto, um produto social. O aspecto biológico da assim chamada consciência fenomênica não passa da própria capacidade de um organismo de responder a estímulos, o que se confunde com a própria origem da vida e não possui grande relevância para o desenvolvimento de uma ciência do comportamento ou psicológica. Afinal de contas, de um ponto de vista skinneriano, a consciência é uma função e não uma entidade, ou seja, ela não pode ser encontrada no cérebro, mas na relação funcional socialmente discriminada do corpo humano para consigo mesmo.
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