Equivalência de estímulos de Sidman: Desenvolvimento do conceito entre 1982 e 1994
DOI:
https://doi.org/10.32870/ac.v31i1.84997Palabras clave:
análise do comportamento, behaviorismo radical, comportamento simbólico, construção de teorias, controle de estímulos, equivalência de estímulosResumen
Sidman, por meio da proposta de equivalência de estímulos, auxiliou a compreensão analítico-comportamental de fenômenos tipicamente estudados com viés cognitivista e o desenvolvimento de tecnologias de ensino. O objetivo deste estudo foi analisar o desenvolvimento do conceito de equivalência de estímulos na obra de Murray Sidman, entre 1982 e 1994, período entre a publicação do primeiro artigo com novos dados sobre equivalência de estímulos após 1982 e as primeiras teorizações, por Sidman, sobre a origem do fenômeno. Uma seleção, elaborada por Sidman, de textos do período foi analisada. Verificou-se que o conceito de equivalência de estímulos, apresentado em 1982, foi mantido e que hipóteses sobre sua origem surgiram, que o diálogo com analistas do comportamento foi intensificado, que o fenômeno foi estudado por meio de contingências de três e de cinco termos e que a generalidade do conceito foi ampliada em relação ao número de estímulos e às modalidades de estímulos que podem fazer parte de classes de equivalência. Foram apresentados elementos que podem enriquecer debates atuais, como a discussão sobre o papel de repertórios mediadores para a emergência de relações de equivalência e sobre o caráter explicativo ou descritivo do conceito proposto por Sidman.
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