Analista do comportamento pode usar métodos projetivos? Reflexões teóricas e clínicas

Autores/as

  • Edmar Francisco Theodoro Universidade Federal do Paraná
  • Alessandro Antonio Scaduto Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.32870/ac.v30i4.83980

Palabras clave:

métodos projetivos, técnicas autoexpressivas, análise do comportamento, terapia analítico-comportamental, avaliação psicológica

Resumen

Métodos projetivos (MPs) são instrumentos para avaliação da personalidade com variadas aplicações clínicas. Tradicionalmente são associados a teorias psicodinâmicas; contudo, tanto os instrumentos quanto os fenômenos detectados por eles não são de exclusividade de nenhuma teoria psicológica. Há relatos sobre analistas do comportamento utilizarem recursos parecidos com MPs de forma não sistemática, sugerindo uma carência teórico-metodológica relacionada a instrumentos para a avaliação clínica comportamental na literatura nacional. Nesse contexto, analisamos as possibilidades de utilização de MPs por analistas do comportamento a partir de uma revisão teórica sobre o tema, visando lidar com tal carência e favorecer a aproximação entre a Análise do Comportamento (AC) e o campo maior da Avaliação Psicológica. Analisamos as principais características de alguns instrumentos e fenômenos avaliados pelos mesmos e compilamos interpretações teóricas e estratégias clínicas que a AC propõe a eles. A partir disso, entendemos que o conhecimento atual na AC fornece amplas possibilidades de análise e explicação dos
fenômenos captados por esses métodos. Os instrumentos que envolvem narrativas e estímulos estruturados ou desenhos parecem mais profícuos para utilização clínica neste momento. Enfatizamos que o diálogo entre a Análise do Comportamento e a Avaliação Psicológica, como ilustrado aqui, pode ser mutuamente benéfico.

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Publicado

noviembre de 2022

Cómo citar

Theodoro, E. F. ., & Scaduto, A. A. . (2022). Analista do comportamento pode usar métodos projetivos? Reflexões teóricas e clínicas. Acta Comportamentalia, 30(4). https://doi.org/10.32870/ac.v30i4.83980

Número

Sección

Artículos