Linguagem e Conhecimento em B. F. Skinner e J. L. Austin

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Peter Endemann
Emmanuel Zagury Tourinho

Resumen

Os problemas do conhecimento humanoe sua relação com a linguagem, objetos clássicos da análise filosófica, receberam no final do século XIX e ao longo do século XX um tratamento original no pensamento moderno, com a chamada virada Iingüistica também designada de giro Iingüistico (ou giro Iingüísticoprágmatico, a partir de meados do século XX), que destacava as dimensões lingüísticas dos problemas aos quais a reflexão epistemológica então se voltava. A linguagem assumiu, então, um papel primordial nas elaborações dos filósofos, cientistas etc. Esta virada constituiu o contexto teórico do presente trabalho, que teve por objetivo analisar as concepções de B. F. Skinner e J. L Austin acerca do conhecimento humano, especificando: a) os conceitos e principios envolvidos; b) a articulação com aquestão da linguagem; e c) as condições de aproximação e distanciamento entre as elaborações dos referidos autores. Para isso o trabalho foi orientado por dois conjuntos de referências conceituais. O primeiro constituído pelo behaviorismo radical de B. F. Skinner, o segundo pela filosofia analítica, a partir de L. Wittgenstein e da análise da linguagem ordinária encontrada na teoria dos atos de fala de Austin. Um primeiro aspecto discutido ao longo do trabalho refere-se à aproximação de Skinner e Austin a uma tradição antirepresentacionista em filosofia. A partir desta aproximação são discutidas a relação linguagem e realidade, a problemática do conhecer e a relação entre sujeito e objeto do conhecimento, tomando-se como referência a oposição (de Skinner e Austin) à teoria da cópia.

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Cómo citar
Endemann, P., & Zagury Tourinho, E. (2010). Linguagem e Conhecimento em B. F. Skinner e J. L. Austin. Acta Comportamentalia, 16(1). https://doi.org/10.32870/ac.v16i1.18107
Sección
Artículos